quarta-feira, 10 de junho de 2009

Quando isso vai ter fim???


Hoje o psiquiatra Sérgio Cutin participará ao vivo do Jornal do Almoço para falar sobre pq as pessoas maltratam os animais. Quais são as motivações que levam uma pessoa a fazer isto? Na segunda-feira, contamos a história da cadela Alegria que foi brutalmente assassinada vítima de uma paulada na cabeça. Ao todo, 10 cachorros já foram mortos.
Para o psiquiatra, o que fizeram com os cachorros é um ato psicopático, ato destrutivo e inaceitável. É uma violência contra um ser que não pode se defender, proteger ou reagir. Uma pessoa que faz isso com animais , pode muito bem fazer o mesmo com um ser humano.

Estou revoltada!!!!
Esta foto é da Alegria e foi publicada na ZH.

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matéria da zh
O sucessor do doutor Alegria
Cachorro está sendo treinado para ajudar em projeto com vítimas de violência

Ele ainda tem dificuldade para compreender ordens, mas será alçado a uma função especial no projeto que atende vítimas de violência no Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na Capital. O cão vira-lata Waguinho está sendo treinado para ser o sucessor do colega Alegria, cuja morte cruel, no sábado, está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) por ter ocorrido em área da União.No Projeto Proteger – Saúde e Comportamento Violento, desenvolvido desde 1993, cachorros são usados para facilitar a interação com os pacientes, especialmente crianças. Com o método, especialistas e estudantes de cursos como Direito, Medicina, Enfermagem e Psicologia conseguem colher com maior espontaneidade informações sobre abusos e maus-tratos. A ideia é fazer com que a criança conte seu drama para o cão, e não para o profissional.A morte do doutor Alegria, um vira-lata que atuava havia três anos no consultório do médico e professor de genética Renato Zamora Flores, chocou a comunidade acadêmica e obrigou a preparação de um substituto pela equipe do projeto. Waguinho, com idade estimada de um ano e meio, foi abandonado no campus, a exemplo de seu antecessor.Aparentemente vítima de uma paulada na cabeça, o cachorro está sendo necropsiado no Hospital Veterinário da UFRGS. A intenção é subsidiar o inquérito que deve ser aberto.Para a psicóloga Mariza Freire, vice-coordenadora do Projeto Proteger, a morte de cães na região é uma represália ao trabalho realizado. São 4,5 mil consultas por ano.– Algumas vezes precisamos proteger crianças dos pais, pedir abrigo, se envolver em processos de guarda a pedido do Judiciário. Isso gera raiva nas pessoas que se sentem prejudicadas. Pode ser represália disso – avalia Mariza.ZERO HORA

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