quinta-feira, 18 de junho de 2009

a vida de jornalista



FOTO: Lula e Gimar Mendes!! um brinde!!!

Você, amigo analfabeto pode comemorar!!! Que tal ser jornalista???? Quer tirar foto com meu diploma? Ou quer tirar foto da minha cara de palhaça? Devo ser mesmo. Depois de ter estudado em cursinho pré-vestibuar, feito quatro anos em uma faculdade particular, e ter gasto mais de R$ 45 mil, só me resta acreditar que sou mesmo uma palhaça.

O Supremo Tribunal Federal (STF), em uma determinação ridícula, decidiu que jornalista não precisa ter diploma para exercer a profissão. Foram 8 votos contra 1. A obrigatoriedade estava atrelada a um decreto-lei de 1969, época em que o País era governado pela ditadura militar. Na visão do presidente do Supremo, meu ídolo Gilmar Mendes, o Jornalismo é uma profissão diferenciada, que tem vinculação com o exercício amplo das liberdades de expressão e de informação. Segundo ele, exigir o diploma de quem exerce jornalismo é contra a Constituição Federal, que garante essas liberdades.

Para alegrar um pouco mais este post, ou para mostrar a ignorância do nosso país,
segue a defesa do voto do presidente do STF, Gilmar Mendes. O que mais supreende é que como o relator do recurso pode falar tanta besteira. Também, com o salário e a carga horária de trabalho que tem.....me calo por aqui.;...

"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão", disse.

Mendes chegou a comparar a profissão de jornalista com a de cozinheiro. Sim, não escrevi errado, é C-O-Z-I-N-H-E-I-R-O. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores", disse.

O presidente do STF disse ainda que não acredita que a queda do registro profissional de jornalista feche as faculdades de comunicação. "Tais cursos são importantes e exigem preparo técnico e ético dos profissionais para atuarem. Os jornalistas se dedicam ao exercício pleno da liberdade de expressão. O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada", afirmou.

-?????? qual vai ser o proximo palhaço que vai gastar quase R$ 50 mil nessa profissão?????


Fica aqui minha revolta!

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